quarta-feira, 10 de junho de 2009

Saudade

Oh! Saudade!
O que faz na minha porta
Batendo tão insistente?
Uma ilusão quase morta
Lá vem você! Recorrente.
Se para ela pouco importa
O que meu coração sente
Você é uma mistura
De esperança e querer bem
Um remédio que não cura
Mas envenena também
Se não quer ir embora
E comigo quer ficar
Mas te aviso desde agora
Dela não quero lembrar
Mas se eu dela esqueço
Você não tem serventia
Que nunca pagou este preço
Não sabe da vida a valia
Quem não ama não é saudoso
Que não é saudoso não ama
É um sofrimento gostoso
Que a gente adora e reclama


AMIGO DE OURO

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