Desejo

Olhando para você
Vem-me um desejo insano
Canalha quase profano
De beijá-la
Mas não sem antes
Desroupá-la... Contemplá-la
Linda e bela
Sem esta blusa amarela
Que cobre seus seios lindos
Em sua direção, eu vou indo
Fartos, duros e redondos
Nunca vi lindos assim
Apontados para mim
Como se estivessem impondo
Vem! Suga-nos vorazmente!
Com sua língua áspera e quente
O néctar exaurir
Totalmente consumir
Para depois estender
Para o resto do corpo, o prazer
Consumando afinal
O seu intento carnal

João Santos