quinta-feira, 16 de abril de 2009
Prisioneira de mim
Prisioneira de Mim
Nutro um sentimento,
Um carinho diferente
Descompassado e absurdo!
Ouço a batida no peito.
Sensação adormecida
Que lentamente vai aflorando.
Vejo uma alma, um estranho desejo,
Refletido como lanças
Estimulando a vida através da dor.
Num coração aflito.
Tanto de desejo, tanto de querer
Emergindo como um sentimento insano,
Um fogo adocicado,
A queimar minha pele urdida,
Fazendo estarrecer.
Deixando-me sedenta
Ao gozo dos deuses,
Molhada, pelo sêmem da vida,
Minha alma geme
Pedinte, presa
A descobrir no tempo,
O momento exato de ser feliz.
Mérci
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