sábado, 18 de abril de 2009

Saudade

Hoje bateu saudades
Coisa que não quero mais
Me sentindo à deriva
Desatracado do cais
Já tinha lhe dito: Não venha!
Fique longe de mim
Mas que me agride mesmo assim
Traz lembrança de quem foi embora
Me tortura. Me devora
Sai de dentro do meu peito
Do meu coração que chora
Saudade!...Saudade!
Não sei por que insiste
Não vê que me deixa triste?
Não faça esta maldade!
Vá e diga para ela
Que estou aqui sozinho
Nesta mesa a esperar
Com duas taças de vinho
Para com ela tomar
Vermelha como seus lábios
Flores enfeitam o lugar

João Santos

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