sábado, 4 de abril de 2009

Passeio


Deixei pelo seu corpo passear
Meu tato, levemente a tocar
Sinuoso e ondulante
Ora, macio, ora arrepiado
Cada toque, um calafrio
Que me deixa atordoado
Atreveram-se os meus olhos
Com desejo desusado
Diante da imagem acalorante
Do seu corpo desroupado
Desconcertado e perplexo
Aturdido... Atormentado
Atônito ante o seu sexo
Seu olhar é um convite
Aceitável, é claro e evidente
Para me apossar de tudo
De que tato e meus olhos
Tocavam e viam
Ali!...Deliciosos!
Na minha frente!


João Santos

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